A recente multa de R$ 22 mil aplicada a um jovem de 21 anos, flagrado pichando a estátua do Marechal Floriano Peixoto na Praça Tiradentes, em Curitiba, destaca a importância de medidas punitivas rigorosas contra a depredação do patrimônio público. Este caso exemplar não apenas demonstra a eficiência das ações de monitoramento e intervenção, mas também ressalta a necessidade de impor penalidades mais severas para desencorajar atos semelhantes em outras cidades.
A ação rápida da Guarda Municipal, acionada após a identificação do delito por câmeras de monitoramento, é digna de reconhecimento. A pronta resposta reflete o compromisso em preservar o patrimônio histórico e cultural da cidade, ao mesmo tempo em que serve como alerta para potenciais pichadores.
A multa aplicada, no valor de R$ 22 mil, é significativamente superior ao valor padrão de R$ 11.034,95 para esse tipo de crime. Essa diferenciação se deve ao fato de o infrator ser reincidente, evidenciando a importância de considerar o histórico do indivíduo ao estabelecer as penalidades. Tal abordagem, além de ser um desestímulo eficaz, também envia uma mensagem clara de que a depredação do patrimônio público não será tolerada.
O caso em Curitiba serve como um modelo a ser seguido por outras cidades, incentivando a implementação de medidas mais rigorosas contra pichadores. A proteção do patrimônio urbano é uma responsabilidade coletiva, e punições severas são cruciais para garantir que essa responsabilidade seja levada a sério.