Domingo de Ramos é celebrado neste 24 de março

Carlos Moraes

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho, simbolizando a humildade, e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, havia um engano nessa percepção.

O povo imaginava que Jesus Cristo fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

A importância do Domingo de Ramos-artigo

Foto ilustrativa: Arquivo CN/cancaonova.com

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho, simbolizando a pequenez terrena e, principalmente, demonstrando que ele não é um Rei deste mundo, um Rei qualquer! Percebendo isso, o povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório…

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-O, crucifica-O”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, faz com que saiamos das comodidades e facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo, para refletir e, se for o caso, mudar.

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