No dia 30 de abril, chega ao fim o período de defeso de camarões marinhos das espécies sete-barbas, rosa, branco, santana ou vermelho e barba-ruça nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O defeso é estabelecido de acordo com a época de reprodução de cada espécie e durante sua vigência, a caça, coleta e pesca esportivas e comerciais são vetadas ou controladas. O objetivo é preservar e garantir a sustentabilidade dessas espécies e a manutenção da cadeia produtiva do setor pesqueiro.
No caso dos camarões, as espécies mencionadas são protegidas tanto no Mar Territorial quanto na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), correspondente a uma faixa do Oceano Atlântico além do litoral brasileiro e pertencente à soberania territorial do país.
O litoral do Paraná, com seus 90 km de costa e mais 400 km de costa interna, é um dos principais locais de reprodução de animais aquáticos do Brasil, contando com cerca de 6.000 pescadores, a maioria deles artesanais.
A partir de 1º de maio, a pesca do camarão rosa, sete-barbas, branco, santana ou vermelho e barba-ruça está liberada no estado do Paraná. Esta medida, que proíbe a pesca e captura do camarão, bem como seu transporte interestadual, estocagem, beneficiamento, industrialização e comercialização, é adotada todos os anos para assegurar a reprodução dos animais e impedir sua extinção.
Guaratuba, cidade situada no litoral paranaense, apoia e incentiva a cadeia produtiva dos camarões, que inclui pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pela captura, conservação, beneficiamento, industrialização, comercialização e transporte, desde que realizem suas atividades de forma sustentável. Dessa forma, dá-se as boas-vindas a este novo período de pesca, que é fundamental para a economia local.