Antonina, uma das mais antigas cidades do Estado do Paraná, comemora, neste 6 de novembro, mais um ano de emancipação política. A cidade litorânea, que abriga cerca de 20 mil habitantes, tem sua história entrelaçada com eventos marcantes que moldaram a identidade desse tesouro paranaense.
A trajetória de Antonina remonta ao século XVII, quando os primeiros vestígios de ocupação foram encontrados nos sambaquis da região. Índios carijós e os primeiros povoadores, datados de 1648 e 1654, deixaram suas marcas nessa terra rica em história. A cidade nasceu das catas e faisqueiras de ouro que, nessa época, eram exploradas na região.
Em um ato solene no dia 6 de novembro, a freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa foi elevada à categoria de vila, recebendo o nome de Antonina em homenagem ao Príncipe da Beira Dom Antônio. Esse momento histórico foi testemunhado pela nobreza e pelo povo, que participaram do levantamento do pelourinho e da lavratura do ato.
A cidade ganhou ainda mais autonomia em 14 de janeiro de 1798, quando empossou sua primeira câmara de vereadores. Uma das primeiras ações desse órgão foi a reabertura da Estrada da Graciosa, auxiliada por autoridades curitibanas. Em 1835, Antonina já contava com uma população de 3.300 habitantes.
O conjunto histórico e paisagístico da cidade é reconhecido como Patrimônio da União, destacando-se por uma paisagem privilegiada, cercada por morros, escarpas da Serra do Mar e banhada pelas águas tranquilas da Baía de Antonina. A cidade, que abriga o Marco Zero da Estrada da Graciosa, encanta com seu rico acervo arquitetônico e cultural, saborosa gastronomia e aconchegantes pousadas.
Antonina, situada em meio à maior área contínua de mata atlântica preservada do país, a 80 km via BR-277 e 79 km via Estrada da Graciosa, continua a ser um tesouro do Paraná, onde o passado e o presente se entrelaçam para criar uma cidade única e encantadora.
Parabéns, Antonina, pelos seus 226 anos de emancipação e beleza à beira-mar!
