Na quinta-feira, 23 de março, o Poder Judiciário retirou o sigilo de documentos que provam a existência de um plano de sequestro contra o ex-juiz, ex-ministro e atual Senador Sergio Moro, eleito pelo União Brasil do Estado do Paraná.
No relato da ação, que terminou com a operação que desmantelou o plano, o MP-PR afirma que os criminosos teriam gasto cerca de 5 milhões de Reais para executar um plano com o objetivo de libertar o líder da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.
A narrativa apresentada à Justiça pelo Ministério Público, depois da execução da operação Sequaz, da Polícia Federal, foi embasada em prints de conversas pelo WhatsApp, registros em cadernos, vídeos, interceptações telefônicas e listagens em aplicativos do celular de integrantes da quadrilha.
As informações enviadas à 9ª Vara da Justiça Federal em Curitiba mostram que a ideia era sequestrar e matar Moro e a família, pois, os bandidos alugaram casas próximo da residência do Senador, próximo do seu escritório e realizaram campanas acompanhando a rotina da família.
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O plano falhou após o depoimento de um ex-integrante do PCC ao Grupo Especial de Investigações Sensíveis da Polícia Federal; o senador foi colocado sob escolta enquanto eram realizados 45 dias de investigações que terminaram com nove pessoas presas.