Universidade desenvolve embalagem que muda de cor quando alimento estraga

Material testado inicialmente em pescados está em processo de patenteamento

Redação Litorânea
Foto: Pedro Luiz Manique Barreto/Divulgação

A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) desenvolveu uma embalagem que muda de cor e indica quando um alimento estragou e não serve mais para consumo.

O material foi aplicado inicialmente em pescados, mas também é testado em outros alimentos, como queijos e embutidos, conforme o professor em Ciência e Tenologia dos Alimentos da UFSC, Pedro Luiz Manique Barreto, de acordo com matéria veiculada no g1 SC e NSC.

O filme desenvolvido tem cor avermelhada. Se o alimento estraga, a película muda para verde. Essa alteração é o sinal de que houve deterioração e, portanto, não pode mais ser consumido.

De acordo com o professor Barreto, a mudança na coloração ocorre quando a embalagem “entra em contato com gases (amônia) oriundos da degradação microbiana do pescado”.

Já os processos dos queijos e embutidos são diferentes. Queijos podem liberar amônia, conforme o pesquisador, mas o estudo quer verificar se a mudança de pH do alimento pode indicar deterioração também.

A pesquisa da embalagem que altera a coloração de acordo com a acidez do alimento iniciou em 2015 com uma dissertação de mestrado.

O trabalho foi entregue em 2017 pela aluna Michelle Heck Machado, sob orientação de Barreto. O professor deu continuidade à pesquisa. “A pesquisa com embalagens inteligentes é um projeto meu”, disse.

Fonte: Clarissa Batistela e Renato Igor (g1 SC e NSC)

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