Saúde do Paraná intensifica ações contra avanço da chikungunya

Redação Litorânea
Foto: Danilo Avanci/SESA

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta terça-feira (7), em Curitiba, a primeira reunião do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE) deste ano. O encontro teve como principal objetivo trazer o panorama da situação epidemiológica da febre chikungunya e atualização das ações desenvolvidas, principalmente, nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.

Participaram do encontro representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), secretarias municipais e equipes técnicas de atenção e vigilância.

A mobilização e vigilância em saúde e assistência ocorrem após o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai anunciar a existência de um surto da doença no país, além do registro de três casos autóctones no Estado, ou seja, aquele em que o paciente foi infectado na própria cidade onde reside.

De acordo com o boletim semanal das arboviroses, divulgado nesta terça, o Paraná tem dez casos confirmados de chikungunya, sendo seis importados, três autóctones e um segue em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos autóctones foram registrados nos municípios de Pato Branco, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu. O boletim traz ainda 107 casos notificados e 41 permanecem em investigação.

O secretário de Estado da Saúde, César Neves, ressaltou a necessidade de reforçar as ações estratégicas nessa região e uma atuação intensiva junto à população. “Estamos monitorando esses municípios que estão mais susceptíveis por conta da região de fronteira com o Paraguai. Existe o surto e como mantemos uma estreita ligação com o país vizinho, essa vigilância e alerta se fazem necessários”, disse.

A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da zika.

Dentre as principais recomendações da Sesa para os municípios da região estão o diagnóstico e manejo para febre chikungunya, a notificação imediata do caso (em até 24 horas), a vigilância laboratorial, o treinamento de equipes médicas e de assistência hospitalar e da atenção à saúde e, principalmente, ações junto à população para a remoção dos criadouros.

Além desta reunião, durante a manhã desta terça-feira (7), foi realizada uma videoconferência com as Regionais de Saúde e municípios (equipes de vigilância e atenção à saúde) pertencentes à Macrorregião Oeste.

Confira o boletim completo da Chikungunya AQUI.

Compartilhe este Artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário