Saiba como agir em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas

Cleomar Diesel
Imagem ilustrativa

Segundo levantamento junto ao Corpo de Bombeiros, desde início da operação Verão Maior Paraná, até agora, conforme os dados divulgados pela corporação, o fenômeno foi bastante recorrente durante a temporada; entre 17 de dezembro de 2022 até o dia 26 de fevereiro de 2023, cerca de 5.514 situações de contato forma registradas.

ÁGUA-VIVA – O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve e recomenda-se a aplicação de vinagre no local da lesão, pois o produto bloqueia a ação da toxina e alivia a dor, podendo ser aplicado a própria água do mar após o uso do vinagre.

CARAVELA – A caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.

Não se deve tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam estar mortas na areia. Em ambos os casos, a orientação é não esfregar o local da lesão ou utilizar água doce, uma vez que isso estimula os nematocistos remanescentes na pele do paciente a injetarem mais toxinas, agravando o quadro.

A maioria dos acidentes com águas-vivas ocasiona quadros leves, quando a vítima relata apenas dor em queimação no local de contato com o animal. Neste caso, a assistência é feita na beira da praia pela equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

Em contato com a pele humana, as toxinas liberadas podem causar quadros de dor, vermelhidão e inchaço. Raramente ocorrem quadros mais graves como náuseas, vômitos, manifestações cardíacas ou respiratórias.

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