Professores das Universidades Federais do Paraná entram em greve em conjunto com outras instituições federais

Cleomar Diesel

Nesta segunda-feira (15), os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) deram início a uma greve em conjunto com outras instituições federais em todo o país. A paralisação das atividades é um meio de pressionar o governo federal nas negociações para a recomposição salarial e outras demandas.

De acordo com comunicado dos sindicatos que representam os professores, a falta de avanço nas tentativas de negociação com o governo em relação às pautas centrais da categoria foi o principal motivador da greve. Entre essas pautas estão a recomposição salarial, reestruturação da carreira e precarização das condições de trabalho.

A mobilização não se restringe apenas aos professores. Desde o dia 11 de março, os servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior em todo o país também estão em greve. No Paraná, além das universidades federais, o movimento também abrange o Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Na semana passada, o sindicato dos professores da UFPR (Apufpr) enviou um documento à Reitoria, oficializando o início da greve e solicitando a suspensão do calendário acadêmico. A diretoria da APUFPR também pediu que essa suspensão fosse remetida ao colegiado competente.

Em relação às negociações, na semana passada, representantes do Ministério da Gestão e de Inovação em Serviços Públicos (MGI) propuseram a abertura de 60 mesas setoriais de negociação com diferentes categorias de servidores públicos federais. Essas mesas se somariam a outras negociações específicas já em curso desde o ano passado, quando as negociações tiveram início.

O objetivo é discutir, ao mesmo tempo, a recomposição salarial e a reestruturação com cada carreira individualmente, atendendo a uma demanda dos servidores.

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