Policial Federal vira réu por homicídio e sete tentativas com tripla qualificação

Redação Litorânea

Na última terça-feira (24), a Juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, titular da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná contra o Policial Federal Ronaldo Massuia, tornando-o réu pelo homicídio e pelas outras sete tentativas.

No dia primeiro de maio de 2022, o Policial Federal abriu fogo na loja de conveniência de um Posto de Gasolina em Curitiba, os disparos realizados por Massuia na noite de domingo mataram uma pessoa e feriram com gravidade outras três.

Ronaldo Massuia responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado, pela morte do fotógrafo André Fritoli; além disso, o Policial Federal também responderá por sete tentativas de homicídio, também com triplo qualificante.

Na sua decisão, a magistrada alega: “Entendo que estão presentes os indícios de autoria e prova da materialidade, elementos que refletem a justa causa para início da ação penal quanto aos crimes descritos na denúncia. Sendo assim, ao menos em um juízo sumário de cognição, entendo que há indícios de autoria em desfavor do acusado, bem como que se encontram preenchidos os requisitos necessários para o recebimento da denúncia”.

Ainda na decisão, a Juíza determinou o encaminhamento ao Ministério Público Federal das acusações de peculato contra o Agente, pois, no dia do crime o mesmo usou uma arma da PF para efetuar os disparos e também usava uma viatura descaracterizada da corporação.

Através de uma nota publicada nas redes sociais, a defesa do Policial Federal Ronaldo Massuia alegou que aguardará a citação do acusado para se manifestar sobre as teses preliminares do processo apresentado pelo Ministério Público do Paraná.  

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