Polícia orienta foliões para cuidado com novo golpe do cartão

Redação Litorânea
Foto: Divulgação

Com aglomerações nas ruas por causa do feriado prolongado de Carnaval, a população deve redobrar os cuidados na hora de realizar pagamentos nos comércios, principalmente quando utilizam cartões de crédito. Uma nova modalidade criminosa tem como vítimas tanto empresários quanto consumidores, por isso, a PCPR alerta os foliões para aproveitaram as festas com segurança.

Neste novo golpe, o estelionatário vai até o estabelecimento comercial afirmando que precisa realizar a manutenção da máquina de cartão de crédito, porém, no momento da ação, instala um aplicativo para ter acesso aos dados dos consumidores que utilizarem a maquininha. 

A PCPR orienta que as pessoas estejam atentas durante o pagamento com cartão de crédito, em especial por aproximação. O delegado orienta que caso apareça alguma mensagem de erro na máquina, o consumidor deve desconfiar e utilizar outras formas de pagamento, como pix ou dinheiro. 

Em relação aos empresários, também é necessário redobrar a atenção com qualquer solicitação de verificação nas maquininhas. Antes de instalar algum aplicativo, entre em contato com a empresa responsável e confirme se essa ação é comum.

Caso seja vítima do golpe, o cidadão deve fazer um Boletim de Ocorrência. O registro pode ser realizado via internet, no portal da PCPR (www.policiacivil.pr.gov.br/BO), de forma rápida e evitando deslocamentos desnecessários. Caso deseje, a confecção do documento pode ser feita de forma presencial na delegacia mais próxima. 

O delegado da PCPR Emmanoel David ressalta que essa manutenção é falsa. “Assim que a vítima inserir o cartão, todos os dados serão corrompidos e repassados ao estelionatário através do aplicativo. Ao fazer compras por aproximação, por exemplo, ocorrerá um erro obrigando o usuário a fazer a inserção”, explica.  

O delegado recomenda ainda juntar todas as provas na hora de registrar o B.O, contribuindo com o andamento das investigações. “Inclua informações como o nome do estabelecimento, endereço completo, quais foram as transferências que você realizou. Todos os dados possíveis que possam ser levados à autoridade judiciária a fim de auxiliar o trabalho”, afirma. 

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