Na segunda-feira, 15 de maio, a Diretoria Executiva da Petrobras aprovou uma nova estratégia comercial que define os preços do diesel e da gasolina; a nova política encerra a subordinação dos valores ao preço da paridade de importação.
De acordo com as informações divulgadas pela estatal, com as novas diretrizes, as referências de mercado terão o custo alternativo do cliente como prioridade e o valor marginal para a Petrobras.
O custo alternativo do cliente contempla alternativas de suprimento por fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos e o custo marginal é baseado no gasto, entre eles a produção, importação e exportação.
As premissas para a nova política são os preços competitivos por polo de venda, participação “ótima” da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável; em nota, a estatal afirmou:
A precificação competitiva mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com a sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado, ao passo que entrega aos seus clientes maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade”.
Claudio Schlosser – Diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras
Decisões sobre preços são subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo Presidente, pelo diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados e pelo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.