Novas subvariantes da cepa Ômicro acendem alerta no número de casos de Covid-19 no Brasil

Redação Litorânea

Nas últimas semanas o número de brasileiros testando positivo para a Covid-19 apresenta uma preocupante crescente; especialistas afirmam que o país passa por uma nova onda de infecções, gerada por duas novas subvariantes, a BQ.1 e XXB; ambas vêm causando impacto na Europa, China e EUA.

No último sábado, 05 de novembro, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou um caso de Covid-19 provocado pela ômicron BQ.1; na última segunda-feira, 07 de novembro, outro caso da subvariante foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegra, no Rio Grande do Sul.

De acordo Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, no dia 20 de outubro, a variante foi encontrada no Estado do Amazonas, em um sequenciamento do vírus realizado por uma equipe de cientistas e especialistas da unidade amazonense da Fundação Oswaldo Cruz.

  • Diferença das novas subvariantes para as anteriores:

As subvariantes são mutações dos coronavírus; a BQ.1, por exemplo, é “descendente” da BA.5, que era uma das prevalentes em todo o mundo, junto com a BA.4; todas subvariantes da ômicron; alguns especialistas dizem que a transmissibilidade da BQ.1, assim como da XBB, tende a ser maior do que a de outras variantes que já circulam no País.

Menos protegidas, as pessoas tendem a sentir mais os sintomas quando infectadas por essas variantes; por isso o aumento na procura por testes de covid-19 e nos resultados positivos; as vacinas bivalentes da Pfizer têm a BA.1, a BA.4 e a BA.5 como alvo; porém, atualmente não há nenhuma movimentação para a aplicação dessas vacinas no Brasil.

  • Principais sintomas da doença nessa nova onda:

Atualmente, os sintomas da Covid-19 são similares aos da gripe e do resfriado comum, o paciente infectado pode ter coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço e febre; esses sintomas podem ser combinados ou aparecerem sozinhos, a depender da gravidade do caso.

Especialistas recomendam que as pessoas sintomáticas façam teste de covid-19 para que possam tomar os cuidados corretos de isolamento e, se necessário, de tratamento; diagnosticado corretamente, o paciente tem mais chances de tratar a doença de forma a não evoluir para quadros clínicos graves.

Além disso, ao aderir ao protocolo de uso de máscaras, ele não coloca outras pessoas em risco de contaminação, se possível, é recomendado fazer o teste laboratorial, pois, diferentemente dos autotestes de farmácia, eles notificam os resultados ao governo, colaborando para que o Ministério da Saúde e os cientistas monitorem o avanço da doença no País e, assim, tomem as medidas necessárias.

  • Uso de máscara:

Neste momento, a recomendação é de que as pessoas façam uma avaliação individual de risco e adotem cuidados baseados na sua condição de saúde; a orientação é de que idosos acima de 75 anos, pessoas que passaram por transplante de órgão recente, pessoas com doença de lúpus e imunossuprimidos, em geral, evitem aglomerações e utilizem máscaras sempre que tiverem contato com outras pessoas.

Pessoas com condições de saúde normais e que não são idosas devem usar máscara apenas em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação de ar; se infectadas, devem utilizar máscaras sempre que saírem de casa e/ou tiverem contato com outras pessoas.

  • Vacinas já aplicadas e a cobeertura das novas variantes:

As vacinas contra covid-19 já administradas têm proteção contra a nova variante, mas o nível de eficácia é menor; segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, o risco de reinfecção pode ser mais elevado com as novas variantes, BQ.1 e a XBB.

Conforme o material genético do coronavírus sofre mutações aparecem novas variantes, dessa forma, a vacina que foi desenvolvida com base em uma variante anterior não tem eficácia tão alta contra essas novas variantes que vão de desenvolvendo.

De acodo com especialistas, por conta disto, é importante tomar todas as doses de reforço da vacina; pois as doses de reforço da vacina da covid-19 são preparadas com incrementos em relação às principais novas variantes em circulação.

  • Quantidade de doses de reforço:

Quem já tomou as duas doses do imunizante ou a vacina de dose única já tem uma proteção mínima contra casos graves e hospitalizações em decorrência de infecção pelas novas variantes; porém, recomenda-se que sejam tomadas todas as doses de reforço disponíveis para potencializar a proteção.

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