Golpe do falso aluguel: Polícia Civil reforça orientações de segurança

Redação Litorânea
Foto: Grupo Litorânea de Comunicações

O aumento da procura por quartos, quitinetes e casas para o feriado prolongado de Carnaval faz com que estelionatários aproveitem para aplicar o golpe do falso aluguel. Para orientar os turistas sobre como se prevenir contra os criminosos e também como agir em caso de se tornar uma vítima, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça orientações básicas de segurança.

Para atrair as vítimas, o imóvel é anunciado pelos criminosos com preço abaixo do mercado. Durante as negociações, eles pedem que o interessado pague um adiantamento para fechar negócio. Em alguns casos, a farsa é descoberta só quando o locatário chega no imóvel e descobre que ele não está para alugar, o que ocasiona transtorno, prejuízo e frustração.

De acordo com o delegado Emmanoel David, da Delegacia de Estelionato, uma das principais formas para evitar cair no golpe é visitar o imóvel antes de fechar negócio ou de fazer a transação de qualquer valor. “Se possível, se desloque até o local que você quer alugar para ver se realmente aquele imóvel existe”, diz.

Também é válido verificar a seção de avaliações em sites de hospedagem.

A dica é priorizar a locação por meio de imobiliárias ou solicitar informações a pessoas que já foram até o local que se pretende alugar. Outra orientação feita pelo delegado é estar atento aos valores. “Desconfie de ofertas muito baratas e de valores que devem ser pagos antecipadamente sem que você receba garantias, como devolução do dinheiro, por exemplo”, afirma.

Caso seja vítima do golpe, a orientação é registrar o quanto antes o Boletim de Ocorrência. Ele pode ser feito na unidade mais próxima ou de forma online, no site da PCPR, neste LINK, o que agiliza o trâmite e evita deslocamentos desnecessários.

O delegado indica que é essencial incluir provas na hora de registrar o B.O. para que os policiais possam realizar as investigações.

“Inclua prints, as chaves pix utilizadas nas transferências, se foi CPF, se foi e-mail, e prints de outras páginas da internet eventualmente utilizadas pelos estelionatários para praticar golpes. Todos esses elementos vão servir para que a autoridade judiciária faça investigação do caso”, afirma.

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