Frente do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná é extinta após 4 anos

Aly Moultaka
Imagem: Reprodução

Na última terça-feira, 07 de março, o Deputado Estadual e Presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, a Alep, Ademar Traiano, do Partido Social Democrático, o PSD, anunciou a extinção da Frente Parlamentar da Casa legislativa estadual.

O órgão, criado há quatro anos na legislatura anterior, teve papel importante na discussão do novo modelo de concessão do Paraná; a extinção ocorre antes do Governo Federal chegar a um acordo com o Governo do Paraná sobre a modelagem de concessão que será adotada pelo Estado.

O Presidente da Alep anunciou a extinção da Frente um dia após o Deputado Arilson Chiorato, do Partido dos Trabalhadores, então coordenador da Frente, ir a Brasília para uma reunião com o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, solicitando um modelo de concessão diferente do que solicita o Governo do Estado.

No anuncio da extinção da Frente, Traiano afirmou que os então membros do grupo não mais poderão se apresentar como atuais integrantes da estrutura; segundo o Presidente da Casa, a Frente foi criada para discutir o encerramento das antigas concessões e os trabalhos terminaram no fim da última legislatura.

Após o anúncio, dois Deputados protocolaram requerimentos solicitando a criação de uma nova Frente Parlamentar, o antigo coordenador, Arilson Chiorato, do Partido dos Trabalhadores; e, o Deputado Delegado Jacovós, do Partido Social Democrático.

A decisão sobre o futuro de uma nova estrutura depende dos sete deputados que compõe e Comissão de Obras da Assembleia; eles decidirão se a Assembleia Legislativa do Paraná terá uma nova frente do pedágio, ou se as concessões serão discutidas dentro da própria comissão.

De acordo com as informações divulgadas, nesta quarta-feira, 08 de março, Deputados Federais do Paraná debaterão o tema com o Ministro dos Transportes, Renan Filho, em Brasília; o encontro está marcado para às 17h, na Esplanada dos Ministérios.

O Paraná está sem pedágio nas rodovias do antigo Anel de Integração desde novembro de 2021, depois do fim das antigas concessões, que durante 24 anos deixaram o estado com a tarifa mais alta do país, a manutenção das estradas ficou de responsabilidade do poder público.

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