Demora na analise do benefício? Ministro Onyx analisa substituição na presidência do INSS

Redação Litorânea

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, estuda trocar o comando do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), com isso, um dos que sairia nos próximos dias seria o presidente da entidade, Leonardo Rolim.

Onyx tem promovido trocas no órgão desde que assumiu a pasta. Um dos cotados para o cargo seria José Carlos Oliveira, superintendente regional Sudeste do INSS.

Parte da insatisfação do governo se dá graças ao número de pessoas na fila para receber benefícios. A espera cresceu 0,6% entre abril e julho deste ano. Ao todo, são 1.844.820 pessoas aguardando algum benefício previdenciário, segundo dados obtidos pelo Instituto Nacional de Direito Previdenciário (IBDP).

Leonardo Rolim participou de audiência virtual da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e admitiu que os prazos atuais para o recebimento de benefícios e a realização de perícia médica estão longos. Segundo o presidente do INSS, a demora se deve ao fato de as agências terem ficado fechadas por seis meses e estarem funcionando de maneira mais restrita devido às determinações sanitárias provocadas pela Covid-19.

“Acreditamos que em breve teremos um prazo adequado. Inclusive, assumimos um compromisso perante o Supremo Tribunal Federal (STF), em um acordo que foi feito com o Ministério Público Federal e com a Defensoria Pública da União, de um prazo de 90 dias para a concessão do BPC tanto da pessoa com deficiência quanto da pessoa idosa. Esse prazo começa a contar a partir de janeiro do ano que vem”, esclareceu.

No início do ano, no entanto, médicos peritos declararam em nota que o atual presidente do INSS “fracassou miseravelmente” na missão de reduzir a fila de requerimentos.

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