Na tarde deste domingo (5), um menino, de três anos, morreu após se afogar na piscina de uma chácara, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Equipes médicas do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foram acionados para atender a ocorrência.
Conforme apurado pelo Grupo Ric, a família da vítima é venezuelana e trabalha como caseira na chácara. A criança estava sob os cuidados do avô, pois a mãe estava trabalhando em outro local, um restaurante. Quando o avô estava preparando o almoço, ele percebeu que a criança havia caído na piscina.
Em seguida, o avô tirou a criança da água e acionou o resgate. Ao chegarem, os socorristas tentaram reanimar o menino, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Em entrevista ao Grupo Ric, a proprietária do restaurante, no qual a mãe da criança trabalha, explicou a situação detalhadamente.
“A mãe (da criança) estava trabalhando. Ela é cozinheira e domingo como o trabalho é puxado devido ao movimento, ela não estava atendendo o celular. Então amigos tentaram entrar em contato pelo telefone do restaurante e a gente pediu pra ela atender o telefone e recebemos essa notícia. Então trouxemos ela o mais rápido possível para dar um suporte emocional também. A gente como mãe tenta fazer algo que ameniza um pouco a dor” iniciou.
Além disso, a dona do restaurante também disse que quando ela chegou ao local acompanhada da mãe da vítima, eles não puderam chegar mais perto.
“Chegamos ao local, não podia mais chegar perto, pois o IML (Instituto Médico Legal) já estava a caminho e foi uma tragédia. O avô tinha saído, foi só picar uma cebola para fazer o almoço e quando foi chamar já não localizou (a criança) na piscina, tentou reanimá-lo mas não obteve sucesso. Também veio uma enfermeira que mora próxima, tentou não conseguiu”, explicou.