Com foco na preservação cultural, IAT permite exploração da Caxeta por fandangueiros

Aly Moultaka
Imagem: Reprodução/IAT

Na última semana, o Instituto Água e Terra, o IAT, concedeu a três construtores de instrumentos de Paranaguá a dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual para manejo de Caxeta (Tabeuia cassinoides), espécie nativa do Litoral do Paraná. 

A iniciativa busca colaborar com a preservação de duas riquezas do Estado: a árvore ameaçada de extinção e a cultura fandangueira caiçara; a entrega foi realizada no Terminal de Contêineres Paranaguá, no mesmo município.

O órgão afirma que a permissão se deve ao fato de a atividade ter baixo impacto ambiental por necessitar da extração de apenas uma parte da árvore; além disso, a Caxeta tem a capacidade de regenerar depois de cortada e se reproduz por brotações que nascem a partir das raízes.

Ao conquistar a permissão, os artesãos se comprometem a não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área e podem apenas utilizar técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência da espécie, com a chancela de explorar até 15 m³ anuais por hectare.

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