Campanha alerta sobre os cuidados para evitar incêndios florestais no Estado do Paraná

Redação Litorânea

Na última terça-feira, 19 de julho, Órgãos e entidades do Estado e do Setor Privado lançaram uma Campanha de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais em todo o Estado do Paraná; de acordo com informações, a Campanha visa alertar a população sobre os perigos e consequências destas queimadas.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros do Paraná, 9 em cada 10 incêndios são provocados, única e exclusivamente, por conta de irresponsabilidade humana; estas ocorrências são mais comuns em períodos de vegetação mais seca, baixa umidade e estiagem.

O Corpo de Bombeiros também informou que atear fogo para limpar a vegetação, bem como jogar lixo na beira de rodovias, acender fogueiras perto das árvores e fumar próximo a plantações são algumas das ações que podem iniciar incêndios.

Quem provoca um incêndio florestal, mesmo sem intenção, está cometendo um crime e pode ser penalizado com reclusão de dois a quatro anos e multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, dependendo do número de hectares afetados pelo fogo e dos danos causados à fauna e à flora.

Outra prática bastante preocupante, especialmente nesta época do ano, é a soltura de balões e a queima de lixo. Ambas são proibidas e configuram crimes, já que podem causar incêndios. Nesses casos, a pena pode chegar a quatro anos de prisão, além de multa. Nas Unidades de Conservação do Estado são proibidas as práticas de fogueiras pelos frequentadores.

Ao avistar um foco de incêndio a orientação é de nunca tentar combater o fogo sozinho. Realizar este processo sem o treinamento adequado pode colocar a pessoa em perigo. A orientação é procurar um local seguro, avisar os vizinhos e acionar o Corpo de Bombeiros através do número 193.

A campanha é organizada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná; Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente; Defesa Civil; Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná; Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná; Instituto Água e Terra; Rede Nacional de Brigadas Voluntárias; Serviço Nacional de Aprendizagem Rural; Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná e a Universidade Federal do Paraná.

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