A proposta do governo federal de implementar um “imposto do pecado” sobre produtos como cigarros e bebidas alcoólicas está gerando controvérsia e preocupação entre os consumidores. A ideia de aumentar a taxação sobre itens já pesadamente tributados pode ter consequências desastrosas para o bolso do cidadão comum.
A carga tributária sobre itens como cigarros, bebidas alcoólicas e açucaradas já é consideravelmente alta, com taxas que chegam a ultrapassar os 80%. Adicionar mais impostos a esses produtos só servirá para sobrecarregar ainda mais os consumidores, especialmente aqueles de baixa renda, que serão os mais afetados por esses aumentos.
Além disso, a proposta de aumentar os impostos sobre carros também levanta preocupações, pois isso pode tornar a compra de veículos ainda mais onerosa para os brasileiros. Em um país onde o transporte público muitas vezes não é uma opção viável, essa medida pode prejudicar ainda mais a mobilidade das pessoas.
É importante considerar que, mesmo que a proposta tenha como objetivo reduzir o consumo desses produtos, a realidade é que muitas vezes isso só leva à criação de um mercado paralelo (contrabando), e ao aumento da informalidade, sem necessariamente diminuir o consumo.
Em vez de sobrecarregar ainda mais os consumidores com aumentos de impostos, o governo deveria buscar maneiras de gastar menos com a maquina pública .
A reforma tributária é uma oportunidade para simplificar o sistema de impostos e torná-lo mais justo e equitativo para todos os brasileiros, e não para aumentar ainda mais a carga tributária sobre aqueles que já estão lutando para sobreviver.