Na manhã desta terça-feira, 16 de abril, o mundo testemunhou um momento de grande emoção e simbolismo enquanto a atriz grega Mary Mina, no papel da Alta Sacerdotisa, acendia a chama olímpica durante a cerimônia de acendimento realizada no sítio arqueológico da Antiga Olímpia, berço das antigas Olimpíadas no sul da Grécia.
O evento marcou o início do revezamento da tocha, que percorrerá um circuito até Paris, onde os Jogos Olímpicos de 2024 terão início em 26 de julho. A cerimônia ocorreu diante das grandiosas ruínas do templo de Hera, deusa das mulheres e da família, com a participação de sacerdotisas vestidas à moda da Grécia Antiga.
Apesar dos desafios impostos pelo clima, com nuvens obscurecendo o sol, a chama foi acesa com sucesso, graças a uma chama auxiliar, mantendo assim a tradição e o simbolismo intactos. O momento também contou com homenagens aos deuses da mitologia grega, incluindo Zeus e Apolo.
O revezamento da tocha teve início com o remador grego Stefanos Ntouskos, campeão olímpico em Tóquio, que passou a chama para a nadadora francesa Laure Manaudou, campeã olímpica nos 400 metros livre em Atenas-2004. Esta edição marcou a primeira vez desde 2016 em que a cerimônia de acendimento da chama contou com a presença do público, após os desafios enfrentados devido à pandemia de COVID-19.
A partir de agora, a chama olímpica seguirá um trajeto épico, atravessando sete ilhas gregas, 10 áreas arqueológicas e a majestosa Acrópole de Atenas, antes de embarcar rumo à França, onde passará por diversas regiões até chegar a Paris, o ponto de partida oficial dos Jogos.
Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 prometem ser uma celebração memorável do espírito esportivo e da união global, começando em 26 de julho e indo até 11 de agosto.