Na última quinta-feira, 24 de novembro, o Presidente Jair Bolsonaro, do PL, recebeu Comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada, um dia após o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, Ministro Alexandre de Moraes, rejeitar a ação do PL que contestava o resultado da eleição.
Na quarta-feira, 23 de novembro, Moraes rejeitou o pedido do PL para que parte dos votos fossem anulados e condenou a coligação do atual Presidente a pagar uma multa no valor de 22 milhões de Reais por litigância de má-fé; conforme informações, os Comandantes do Exército, Marco Freire Gomes; da Marinha, Almir Garnier; e, da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, participaram do encontro.
O Ministro também determinou o bloqueio dos fundos partidários das três legendas que compõe a coligação; além disso, por entender que na iniciativa encampada pelo PL houve “finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro”, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, será alvo de investigações no STF no inquérito das milícias digitais, e no TSE.
De acordo com informações, o PP e o Republicanos preparam um recurso, que será encaminhado ao TSE, alegando que ambos os Partidos não tem nenhuma ligação com os movimentos de contestação das urnas e que reconhecem o resultado final das eleições; este movimento das legendas expõe um racha na atual base do ex-presidente em exercício.