Adapar e Sindiavipar adotam novas estratégias de controle da Gripe Aviária

Cleomar Diesel
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Uma resposta abrangente à ameaça da gripe aviária está em andamento, à medida que a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) lançam medidas proativas para enfrentar a disseminação da doença.

As medidas emergentes abrangem diversos aspectos fundamentais para conter a propagação da gripe aviária:

Estado de Emergência Zoossanitária: A decisão está alinhada com a Portaria MAPA n587/2023 e o Decreto Estadual n2893/2023, que estabelecem o estado de emergência zoossanitária para lidar com a crise.

Eliminação Preventiva de Aves: Uma estratégia destacada no Plano de Contingência para emergências zoossanitárias é a eliminação preventiva de galinhas domésticas. Isso visa reduzir a quantidade de animais suscetíveis na área de emergência e controlar a disseminação do agente causador da doença.

Proximidade entre Aves Domésticas e Silvestres: A presença de aves domésticas de subsistência em locais próximos a coleções de água, onde aves silvestres frequentam, levanta preocupações sobre o contato entre as aves e a possível transmissão do vírus.

Estrutura para Isolamento: Reconhece-se a necessidade de uma infraestrutura adequada para isolar aves domésticas de subsistência na região, a fim de evitar a disseminação da doença.

Para implementar essas ações, a coordenação e condução dos trabalhos de despopulação nas cidades litorâneas serão lideradas pela Adapar. Enquanto isso, o Sindiavipar assumirá a responsabilidade de indenizar os proprietários com o valor de R$ 35,00 por ave.

Várias condições são estabelecidas para guiar a eliminação preventiva das aves:

A eliminação deve ser feita para consumo próprio.
Antes da eliminação, uma inspeção clínica das aves será realizada pela Adapar.
A comunicação com os proprietários deve ser precisa, esclarecendo que se trata de uma ação preventiva para reduzir a disseminação do vírus.
A eliminação dos animais deve ser considerada voluntária, com o uso de recursos do Sindiavipar, e não resulta de uma ordem do Serviço Veterinário Oficial.
A aprovação dessas medidas durante a reunião do CONESA, que contou com a participação do Secretário da Agricultura, presidentes das autarquias e outras autoridades do agronegócio, reflete um compromisso unificado em enfrentar os desafios apresentados pela gripe aviária, protegendo a saúde das aves e a segurança alimentar da população.

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