“Adotar é o maior amor. É amar e assumir um filho que nasceu pra mim… E não feito por mim”. Foi assim que Rodrigo Medina Lopes, de 45 anos, descreveu a emoção de concluir mais um capítulo na história de amor com o, agora oficialmente, filho dele: Bruno Carneiro Lopes, de 11 anos.
Quase uma década após perder a mãe de forma precoce para um câncer, o garoto recebeu, em maio deste ano, a notícia de que o ex-companheiro dela, o “tio Rodrigo”, foi formalmente incluído na certidão de nascimento no papel de pai.
Rodrigo publicou nas redes sociais o vídeo em que apresenta ao filho o novo documento — com a inclusão do sobrenome dele sobre o campo de filiação. “Quero ser que nem tu”, disse o menino, emocionado. O registro comoveu quem acompanhou a revelação e viralizou nas redes sociais.
“Hoje saiu a certidão da adoção. Foi o dia mais feliz da minha vida. Esperamos 9 anos por isso. Registrei para ele nunca esquecer desse momento só meu e dele. Conseguimos filho. Adotar é o maior amor. É amar e assumir um filho que nasceu pra mim… E não feito por mim. Te amo filho e não imagino minha vida sem você ao meu lado”, escreveu Rodrigo na publicação.
História de amor
O vendedor de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi casado e tem uma filha com Rejane Carneiro. Após 12 anos de relacionamento, eles se separaram e ela deu à luz a Bruno, fruto de outra relação. O pai biológico do menino não quis assumir o filho, tampouco manteve proximidade com a mãe.
Rodrigo sempre esteve presente na vida do menino, mas passou a cuidar dele efetivamente quando Bruno completou dois anos de idade, quando Rejane faleceu em decorrência de um câncer de útero agressivo, em 2013.
Após a perda, o gaúcho entrou com um processo judicial para adotar o menino. Depois de quase uma década de espera, a certidão que formalizou a adoção do garoto foi emitida.