A Polícia Civil do Paraná solicitou, nesta quarta-feira (8), a prisão preventiva de Taciana Ferreira da Silva, técnica de enfermagem de 49 anos, sob suspeita de assassinar, esquartejar e queimar o corpo do marido, Edivan da Silva Almeida, 51 anos.
Em coletiva de imprensa conduzida pelo delegado Fabio Freire, responsável pelas investigações, foi anunciado o pedido de prisão, que está sob análise judicial. Taciana encontra-se detida temporariamente desde 9 de março, e caso a prisão preventiva seja decretada, não há previsão para sua liberação.
As autoridades policiais têm um prazo de dez dias para concluir o inquérito, aguardando ainda os resultados de laudos solicitados durante as investigações.
Segundo as informações divulgadas, o casal, originário da Paraíba, residia em Toledo, no oeste do Paraná, há aproximadamente um ano. A suspeita confessou o crime, alegando ter sido motivada por vingança após descobrir uma traição por parte da vítima, ocorrida entre 14 e 15 de fevereiro.
O delegado mencionou que Taciana já havia trabalhado no Instituto Médico Legal (IML), possuindo conhecimento anatômico, o que teria facilitado o esquartejamento e queima do corpo, não sendo identificada a participação de terceiros até o momento.
Além disso, Taciana é investigada por outros crimes, incluindo o desaparecimento de um ex-companheiro, José Sérgio. Informações indicam que a filha da vítima relatou à polícia o desaparecimento desde 2022, após o pai pedir divórcio da suspeita em 2020 e se casar com ela posteriormente. Suspeitas surgiram após descobertas sobre o falecimento do primeiro marido da suspeita, levantando a hipótese de planejamento do crime para obtenção de herança.
A investigação também inclui o exame da morte do primeiro marido de Taciana e o desaparecimento de José Sérgio, estendendo-se para a Polícia Civil da Paraíba
Fonte RPC