A cidade do Rio de Janeiro está prestes a sediar um dos eventos mais aguardados do futebol sul-americano, a final da Copa Libertadores entre o Fluminense e o Boca Juniors, marcada para este sábado às 17h no icônico Estádio do Maracanã. No entanto, a atmosfera festiva que envolve o evento está sendo ofuscada pela intensa rivalidade entre as torcidas, principalmente os fervorosos adeptos do Boca Juniors, que já invadiram uma parte da orla de uma praia carioca.
Milhares de torcedores do Boca Juniors chegaram ao Rio de Janeiro nos últimos dias, tomando conta de uma porção significativa da orla carioca. O fluxo contínuo de ônibus transportando fanáticos ainda é notável, indicando a enorme presença que se espera para o grande confronto. O clima tenso entre as torcidas já resultou em vários confrontos, levando a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a considerar a possibilidade de realizar o jogo sem a presença de torcedores.
Em uma coletiva de imprensa, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, confirmou que, por enquanto, a final da Libertadores está programada para acontecer com a presença de público. No entanto, ele fez um apelo veemente aos torcedores de ambas as equipes para manterem a paz e respeitarem as normas de convivência durante o evento esportivo.
Rodrigues alertou que, se a violência persistir, há a possibilidade de a partida ser realizada com portões fechados. A segurança foi reforçada no entorno do Maracanã, com um contingente policial significativo destacado para garantir a tranquilidade no local e arredores.
A rivalidade histórica entre as torcidas do Fluminense e do Boca Juniors adiciona uma camada extra de emoção a esta final da Libertadores. O mundo do futebol aguarda ansiosamente para ver se a paixão dos torcedores será expressa de maneira pacífica ou se a violência irá manchar um dos momentos mais importantes do esporte sul-americano.