Com a proximidade da Black Friday, os consumidores devem ficar atentos para não caírem em armadilhas e acabarem comprando gato por lebre. Claudia Silvano, chefe do Procon-PR, alerta para a prática recorrente de maquiagem de preços, onde empresas elevam previamente os valores dos produtos para oferecer descontos aparentemente vantajosos durante a promoção.
Em outros Procons pelo Brasil, relatos e constatações dessa prática não são raros, ressaltou Claudia. Com o intuito de orientar os consumidores e prevenir negócios desvantajosos, ela compartilha algumas dicas cruciais.
A principal recomendação é evitar sites duvidosos, especialmente aqueles cujos links são recebidos por meio de redes sociais, e-mails ou WhatsApp. Ao receber uma oferta atrativa, é fundamental verificar a origem da loja online antes de clicar no link recebido
Para compras pela internet, Claudia Silvano aconselha os consumidores a utilizar buscadores de preços, comparar ofertas em diferentes sites e até mesmo verificar em lojas físicas. “A pesquisa é a melhor arma do consumidor para garantir que está fazendo um bom negócio”, afirma.
Outro ponto de atenção está relacionado às informações fornecidas pelos sites. É crucial observar se todos os dados do fornecedor estão disponíveis e desconfiar caso apenas um número de telefone celular seja informado. A checagem do CNPJ do fornecedor no site da Receita Federal também é recomendada.
No que diz respeito aos métodos de pagamento, a chefe do Procon-PR destaca que sites fraudulentos costumam evitar a opção de pagamento por cartões de crédito. Geralmente, esses sites direcionam os consumidores para modalidades como débito, boleto bancário e transferências, o que deve acender um alerta nos compradores.
Com essas orientações em mente, os consumidores podem se precaver contra práticas desleais durante a Black Friday, garantindo que os descontos oferecidos sejam reais e as compras seguras.