Na última segunda-feira, 23 de janeiro de 2023, a Universidade Federal do Paraná antecipou a divulgação do programa oficial de provas e da relação das obras de referência para o Vestibular de 2024; o programa de provas e as listas de obras estão disponíveis no site do Núcleo de Concursos da UFPR.
As listas de obras de referência de Filosofia e Sociologia são inteiramente novas, na relação de Literatura Brasileira, foram substituídas três das oito obras do vestibular anterior; é a primeira vez que a UFPR divulga a relação com tanta antecedência, a intenção é que candidatos e escolas tenham mais tempo para a preparação.
Outra novidade será a ampliação do prazo para solicitar isenção da taxa de inscrição, em 2022, os candidatos tiveram prazo de 10 dias para solicitar isenção pelo CadÚnico e de 19 dias pela Lei 12.799/2013, que garante isenção a estudantes de escolas públicas com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. Para o Vestibular 2024, o prazo será, respectivamente, de 44 e 51 dias.
Relação das obras de referência para o Vestibular de 2024:
- LITERATURA
1. Liras de Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga
2. Noite na taverna, de Álvares de Azevedo
3. A falência, de Julia Lopes de Almeida
4. Sagarana, de Guimarães Rosa
5. Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto
6. Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus
7. Nove noites, de Bernardo Carvalho
8. O livro das semelhanças, de Ana Martins Marques
- SOCIOLOGIA
1. DAFLON, Veronica Toste; CAMPOS, Luna Ribeiro (org.). Pioneiras da sociologia: mulheres intelectuais nos séculos XVIII e XIX. Niterói: EdUFF, 2022.
2. FANON, Frantz. Racismo e cultura. Brasil: Editora Terra Sem Amos, 2021.
3. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Marcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
4. RIBEIRO, Darcy. O processo sociocultural. In: O povo brasileiro: formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1996. p. 167-265.
- FILOSOFIA
1. FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era “pós-socialista”. Tradução Julio Assis Simões. Cadernos de Campo (São Paulo), v. 15, n. 14-15, p. 231-239, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v15i14-15p231-239. Acesso em: 10 jan. 2023.
2. DE DUVE, Thierry. A arte diante do mal radical. Tradução Juliana Moreira. ARS (São Paulo), v. 7, n. 13, p. 64-87, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1678-53202009000100005. Acesso em: 10 jan. 2023.
3. ROQUE, Tatiana. O negacionismo no poder. Como fazer frente ao ceticismo que atinge a ciência e a política. Revista Piauí, n. 161, fev. 2020. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-negacionismo-no-poder. Acesso em: 10 jan. 2023.
4. DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução Bento Prado Jr. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p. 27-41. Primeira Parte e Segunda Parte.
5. VOLTAIRE. Tratado sobre a tolerância. In: LOCKE, John; VOLTAIRE. Sobre a tolerância. Tradução Márcio Suzuki. 1. ed., São Paulo: Penguin-Companhia, 2022. Capítulos 1, 4, 5, 6 e 18.
- MÚSICA
1. BENNETT, R. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
2. BENNETT, R. Forma e estrutura na música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
3. BENNETT, R. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
4. EDLUND, L. Modus Vetus. Nova Iorque: Chester Music, 1994.
5. LEMOINE, E, CARULLI, G. Solfeo de los solfeos. Volumen 1A. Editapsol.
6. MED, B. Teoria da Música. Brasília: Musimed, 1996.
7. POZZOLI, H. Guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. Partes I e II. São Paulo: Ricordi do Brasil.
8. SEVERIANO, J. Terceiro tempo: a transição (1946-1957) e Quarto tempo: a modernização (1958-). In_. Uma históriada música popular brasileira: das origens à modernidade. São Paulo: Editora 34, 2013. p. 273 – 462.
9. WISNIK, José Miguel. Som, ruído e silêncio. In_. O Som e o Sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989