A Polícia Federal participa das investigações e apura se há brasileiros no esquema. Muitas pessoas dizem que mandaram dinheiro para os criminosos por pix. Mas no Paraguai não existe esse sistema de pagamento.
De janeiro do ano passado até agora, a Polícia Turística do Paraguai recebeu, em média, três denúncias por mês de brasileiros que passaram por situações parecidas no país vizinho.
Em um boletim de ocorrência, uma vítima relata que ao ser abordado por um falso guia, foi levada para um shopping onde ficou trancado em uma das lojas. De acordo com o BO, cinco homens armados o obrigaram a fazer uma transferência de R$ 4 mil. Os R$ 500 que estavam no bolso também ficaram com os criminosos.
Três suspeitos – todos paraguaios – foram presos. A polícia paraguaia pede ao turistas mais atenção nas abordagens nas ruas.
Como no Paraguai não existe esse sistema de pagamento, a suspeita é de que brasileiros emprestem o CPF para abertura de contas usadas pela quadrilha. Se confirmado, eles podem responder por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.