Travesti investigada por assassinato diz que brigou com gerente e o esfaqueou sem querer

Redação Litorânea

A travesti suspeita de matar o gerente Walter Luiz Mariano Machado disse, nesta sexta-feira (3), que teve uma briga com o homem durante um programa. Ela comentou, que esfaqueou o homem no pescoço sem querer, para se defender.

Machado foi encontrado morto com um corte no pescoço, dentro de um carro estacionado no cruzamento das ruas Engenheiro Rebouças e Lamenha Lins, no bairro Rebouças, em Curitiba. O caso aconteceu no último sábado (28).

A suspeita disse que sempre leva, na bolsa, uma faca para se defender e pode ter acertado Walter sem querer.

“Eu estava andando com uma faquinha para defesa na bolsa. (…) Na hora, eu estava muito aflita, muito nervosa. Só queria descer do carro, pois ele estava me agredindo muito”, disse.

Questionada pelo programa, ela assumiu que é a provável autora do crime.

“Acho que foi isso que aconteceu. Eu jamais tive a intenção de fazer isso, porque sou uma pessoa do bem, uma pessoa da paz e cidadão de bem. Só estava fazendo o meu trabalho”, comentou.

A travesti pediu desculpas para a mãe do gerente e disse que os moradores em de rua foram chamados por Walter no local onde a briga aconteceu. “Tenho a lamentar muito, porque uma vida se foi. No momento, eu não tinha visto que aconteceu isso, porque eu só queria me libertar. (…) No momento das agressões, ia passando os andarilhos e ele chamou os chamou pra me agredir. Falava pra ‘bater no traveco’”, falou.

De acordo com o relato, depois que os moradores pegaram um objeto de Walter e correram, ela conseguiu pegar um carro de aplicativo e ir embora. A travesti prestará depoimento nas próximas horas na Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

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