Tarcísio afirma que não sofreu atendado e que tiroteio tem a ver com “questão territorial”

Redação Litorânea

Em pronunciamento feira na tarde desta segunda-feira, 17 de outubro, o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, afirmou que o tiroteio próximo ao local em que cumpria agenda da campanha, em São Paulo, tem relação com uma “questão territorial”, não eleitoral.

Durante a coletiva, o Candidato afirmou: “Foi um recado, um recado claro do crime organizado, dizendo o seguinte: ‘vocês não são bem-vindos aqui. A gente não quer vocês aqui dentro’. Para mim, é uma questão territorial, não tem nada a ver com uma questão política, não tem nada a ver com uma questão eleitoral”.

Segundo informações do secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires, uma pessoa morreu durante o ocorrido; Tarcísio conta que os disparos começaram a ser ouvidos quando o grupo estava no terceiro andar do edifício que estava sendo visitado.

Neste primeiro momento, o candidato relata ter pensado que era “algo para intimidar, para dizer: ‘olha, vocês não são bem-vindos aqui’, mas achei que fosse ficar nisso”, contou. Segundo Tarcísio, após alguns minutos, o barulho aumentou e as pessoas começaram a orientar que os presentes se protegessem e que o candidato fosse retirado do local.

“Houve uma troca de tiros, até o momento em que a minha equipe entra e diz ‘olha, conseguimos estabelecer a segurança para você sair’”, narrou o candidato. Após isso, Tarcísio teria deixado o local utilizando uma vã, acompanhado de outras pessoas da comitiva e de alguns membros da imprensa.

De acordo com o candidato, mais tarde, a equipe de segurança que estava atuando na agenda relatou ter visto quatro motocicletas, com duas pessoas cada, rondando o local e fotografando os seguranças. O grupo teria, então, deixado o local e voltado armado, iniciando o tiroteio.

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