Suspeitos de homicído brutal vão a Júri Popular em Município da Região Norte de Santa Catarina

Redação Litorânea
Imagem: Ilustrativa

No dia 10 de setembro de 2022 um crime brutal abalou a cidade de Garuva, na região Norte de Santa Catarina; à época, uma mulher foi brutalmente assassinada dentro de seu próprio estabelecimento comercial deixou a comunidade perplexa. 

Agora, quase um ano após esse bárbaro assassinato, o Ministério Público de Santa Catarina, o MPSC, apresentou denúncia contra os dois suspeitos do crime, solicitando que fossem julgados pelo Tribunal do Júri.

O caso envolve a morte de uma mulher que foi alvejada com 06 tiros à queima-roupa dentro de sua loja, contudo, a vítima não era o alvo dos criminosos; a tragédia aconteceu por engano, pois os assassinos confundiram a mulher com sua prima. 

O Ministério Público sustenta que o crime foi motivado por vingança, relacionado a uma ação de reintegração de posse de uma chácara na cidade de Contenda, no Paraná, movida pela prima da vítima contra familiares dos acusados.

De acordo com as informações divulgadas, a Promotoria de Justiça da Comarca de Garuva destaca que os acusados, um homem e uma mulher, chegaram ao estabelecimento comercial da vítima em um veículo Peugeot.

A mulher desceu do carro, entrou na loja e perguntou pela dona do local, ao ser chamada pela funcionária, ela começou a disparar tiros contra a vítima, que tentou fugir, mas foi atingida várias vezes e os criminosos fugiram juntos do local.

O Ministério Público de Santa Catarina ressalta que o crime foi cometido devido a um erro sobre a identidade da vítima, os réus planejavam matar a prima da mulher, mas confundiram as duas e fugiram fugindo da vida da vítima errada. 

Ainda de acordo com as informações divulgadas, a promotoria argumenta que o ato criminoso foi movido por motivo torpe, visando vingança e retaliação pela ação de reintegração de posse movida pela prima da vítima.

Além das qualificadoras de motivo torpe e erro sobre a pessoa, a denúncia inclui outras circunstâncias agravantes, como meio cruel, ato de garantir vantagem e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Em nota, o Ministério Público de Santa Catarina também destacou que o crime estava relacionado a outras atividades ilícitas, como invasão de domicílio e falsificação de documentos.

Por fim, o Ministério Público do Estado de Santa Catarina assevera que o caso segue para decisão no Tribunal do Júri, onde os réus serão julgados por um Conselho de Sentença composto por jurados da sociedade. 

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