No último sábado, 24 de junho, o Superior Tribunal de Justiça, o STJ, decidiu reativar a apuração do Tribunal de Contas da União, o TCU, que investiga supostos gastos irregulares na Operação Lava-Jato, com isso, o STJ deu até a próxima quarta-feira, 29 de junho, para que Deltan Dallagnol, do Podemos, apresente a sua defesa no TCU.
Humberto Martins, Ministro Presidente do Superior Tribunal de Justiça atendeu a um pedido de recurso da Advocacia-Geral da União, a AGU, dando prosseguimento às investigações, anteriormente suspensas; o Relator do caso no TCU, Ministro Bruno Dantas, emitiu o despacho de sábado solicitando celeridade no andamento processual diante do risco de prescrição dos possíveis crimes.
Após a apresentação de defesa, o caso será colocado em pauta para julgamento; caso seja condenado, o ex-procurador-chefe da lava-jato e pré-candidato a Deputado Federal, se enquadrará na Lei da Ficha Limpa e ficará inelegível por 8 anos.
No próprio sábado, Dallagnol, divulgou uma nota acusando o Ministro Bruno Dantas de agir com motivações políticas, na nota ele afirma: “A decisão do STJ não tocou no mérito do processo, em que já há manifestação judicial no sentido de que o procedimento do TCU é ilegal e abusivo, havendo inclusive indícios de quebra de impessoalidade”.