Silvio Santos foi sepultado neste domingo no Cemitério Israelita do Butantã

Cleomar Diesel

Em conformidade com seus desejos e com os costumes judaicos, a família informou que não haveria velório. O corpo de Silvio Santos foi levado diretamente ao local de descanso final, em uma cerimônia discreta que respeita a tradição de simplicidade e igualdade na morte.

O empresário e apresentador Silvio Santos, que morreu aos 93 anos neste sábado (17), foi enterrado na manhã deste domingo (18), no Cemitério Israelita do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Uma cerimônia judaica foi realizada antes do sepultamento.

Funcionários do SBT, amigos e familiares do empresário estiveram em sua despedida, como os apresentadores Celso Portiolli e César Filho, o jogador Alexandre Pato e a filha de Silvio, Patrícia Abravanel.

Segundo a Congregação Israelita Paulista, a tradição judaica não prevê culto aos mortos e considera a exibição do corpo em um caixão aberto como uma falta de respeito. Assim, o corpo de Silvio Santos foi coberto com um lençol e envolto em uma mortalha branca, seguindo as práticas tradicionais de sepultamento. A lavagem do corpo, que simboliza a purificação, também faz parte dos rituais que antecedem o enterro.

O sepultamento foi realizado o mais rapidamente possível, em linha com a prática judaica de não adiar o enterro, exceto em casos que coincidam com o Shabat, quando os enterros não são realizados. A importância atribuída ao respeito e à dignidade na morte é um reflexo profundo da cultura judaica, que enfatiza o cuidado e a reverência para com os falecidos.

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