Alguns dias você simplesmente devia ficar em casa. E para um cidadão de Curitiba, a sexta-feira 13 se tornou uma verdadeira maldição. A história, digna de um roteiro de comédia de erros, aconteceu no bairro Sítio Cercado, onde o sujeito foi detido por tráfico de drogas, mas o “grande golpe do destino” veio quando ele deu de cara com sua esposa… também detida. E, claro, o encontro rendeu ainda mais surpresas: uma possível traição veio à tona de maneira nada discreta.
Tudo começou quando a polícia recebeu a informação de que uma negociação de drogas estava acontecendo na região. Com toda a precisão digna de uma operação, os policiais montaram uma campana e, voilà, encontraram o grupo em plena ação, com aproximadamente 200 kg de maconha e drogas sintéticas escondidos em um Gol. O plano? Transportar a droga para o litoral. O desfecho? Todos presos e levados para a Central de Flagrantes.
Agora, o enredo digno de uma novela começa: um dos suspeitos, já um pouco nervoso por seu encontro com a Justiça, encontrou sua esposa também na delegacia, detida por outro motivo. Até aí, tudo dentro do esperado para uma sexta-feira 13. Mas a situação se complicou quando a advogada do homem chegou perguntando quem havia avisado sobre a prisão. A resposta? “A esposa dele”, declarou a advogada com toda a tranquilidade do mundo. Aí, a verdadeira bomba estourou.
“Esposa? Esposa?! Mas eu sou a esposa!”, gritou a mulher detida, claramente mais furiosa com a traição do que com qualquer outro crime. “Agora ele vai ter que se explicar é comigo!”, completou, provavelmente ecoando o pensamento de qualquer pessoa que já teve um dia ruim.
Moral da história: às vezes, a maldição da sexta-feira 13 não é só superstição. E este cidadão vai ter que dar explicações não só à Justiça, mas também para uma esposa que, pelo visto, não vai deixar essa passar barato. Definitivamente, este não era o dia para sair de casa!