Um grupo de denominado G7, que reúne as principais entidades do setor produtivo do Paraná, como a Federação dos Transportes e a da Agricultura, cobrou nesta segunda-feira (3) que o edital de licitação do novo pedágio seja lançado até 15 de abril.
As entidades informaram que elaborarão um documento que reunirá os principais pontos discutidos em reunião nesta segunda entre parlamentares da bancada federal, representantes do governo do estado e do setor produtivo.
As conversas desta segunda focaram principalmente na garantia das obras.
Uma frente defende o aporte financeiro, depósito em dinheiro que aumenta conforme o desconto oferecido pela concessionária nas tarifas. Esse valor pode ser usado para garantir a execução de obras, fazer novas obras não previstas em contrato ou baratear a tarifa.
Outra frente entende que o modelo de caução seria a melhor alternativa para se chegar a tarifas mais baratas. Nesse formato, a concessionária vencedora depositaria um valor a ser devolvido conforme entregue as obras.
O modelo de caução tem sido questionado, especialmente pelo setor produtivo.
O Ministério dos Transportes, responsável por definir o novo modelo do pedágio, não participou da reunião.
Em nota, o ministério voltou a afirmar que os dois primeiros lotes da concessão das rodovias integradas do Paraná estão em fase final de discussão entre o governo federal, o governo paranaense e a bancada federal, e que os dois primeiros lotes da concessão estão em fase final de ajustes.
Setor produtivo cobra agilidade do novo pedágio do Paraná
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