Salário mínimo aumenta, mas descontentamento permeia entre donas de casa

Cleomar Diesel
Imagem ilustrativa

A partir desta quinta-feira (1º), os trabalhadores brasileiros começam a receber o salário mínimo oficial de R$ 1.412, representando um aumento de 6,97% em relação ao valor de R$ 1.320, que vigorou de maio a dezembro de 2023. Embora esse reajuste inicialmente pareça significativo, ao conversar com donas de casa, verdadeiras gestoras do orçamento familiar, percebe-se que o sentimento de comemoração é escasso.

As donas de casa, que vivenciam diariamente os desafios financeiros, expressam desconfiança em relação aos números oficiais da inflação no Brasil. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE, fechou o acumulado de 2023 em 4,62%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11). Para elas, os preços estão consideravelmente altos, evidenciando que a inflação é um fenômeno multifacetado, impactando diferentes camadas da população de maneiras diversas.

A equipe de reportagem da Rádio Litorânea FM conversou com diversas donas de casa, e uma delas, Dona Maria Alcantara, resumiu a situação com uma pitada de realismo. “O brasileiro é mesmo um artista em sobreviver, vamos ver até onde isso vai dar”, comentou.

Para complicar ainda mais a situação, neste 1º de fevereiro, os preços dos alimentos dispararam, influenciados pelo aumento do ICMS, especialmente nos combustíveis e no gás de cozinha. Com a elevação dos preços dos combustíveis, já são esperados aumentos em diversos itens, agravando a pressão financeira sobre as famílias.

Diante desse cenário desafiador, a população aguarda com apreensão os desdobramentos econômicos, enquanto as donas de casa, verdadeiras guardiãs do orçamento doméstico, buscam estratégias criativas para enfrentar os impactos da inflação e dos aumentos nos preços.

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