Durante os primeiros dias da temporada de verão, de 16 de dezembro de 2023 a 1º de janeiro de 2024, foram registrados 792 casos de queimaduras por águas-vivas e caravelas no Paraná, conforme dados do Corpo de Bombeiros. No mesmo período no ano anterior, foram contabilizados 819 casos. Na virada do ano houve 508 incidentes desse tipo nas praias do estado.
O aumento da temperatura da água no verão propicia a reprodução desses animais marinhos, resultando em maior presença nas praias, especialmente de águas-vivas adultas e maiores.
A capitã do Corpo de Bombeiros, Débora Kolossoskei, alerta que os acidentes ocorrem devido à liberação de toxinas prejudiciais à pele ao entrar em contato com esses animais. Ela aconselha os banhistas a usar chinelos ao caminhar na areia, informar-se sobre a presença de águas-vivas com os guarda-vidas antes de entrar no mar e buscar atendimento em caso de acidente.
A lesão pode durar de 30 minutos a 24 horas, dependendo da quantidade de toxina e da área afetada. Débora enfatiza que tocar na lesão com a mão ou usar água doce piora a situação, sendo o vinagre o único líquido indicado para aliviar a queimadura na pele. Em casos mais graves, é recomendável procurar atendimento médico.
Queimaduas
Sintomas das lesões:
- Dor intensa
- Inchaço e ardência do local
- Vermelhidão ou marcas escurecidas pela ação do veneno.
- Câimbras, dificuldade para respirar ou engolir, dor de cabeça, dor no peito, náuseas.
O quer fazer:
- Sair da água
- Não tocar no local afetado nem usar água potável ou de torneira
- Usar vinagre no local afetado
- Procurar atendimento médico