Um projeto apoiado pelo Governo do Estado completa um ano de execução com conquistas significativas para a produção de mel na região. A iniciativa, que busca promover a criação de abelhas nativas sem ferrão em Morretes e transformar o município em um polo de meliponicultura, já capacitou agricultores e distribuiu mais de 100 caixas de abelhas na cidade.
A parceria entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a Prefeitura de Morretes, a Secretaria de Estado de Inovação, Modernização e Transformação Digital e a Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social visa aumentar a renda dos agricultores familiares e fortalecer o desenvolvimento regional por meio da implantação de meliponários e da promoção da rede produtiva de própolis, caixas racionais e colmeias.
O Tecpar, responsável pela coordenação do projeto, tem oferecido cursos para a comunidade sobre agroecologia e manejo das abelhas nativas sem ferrão, abordando tanto o manejo básico quanto o avançado na meliponicultura. O diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, destaca a importância da conscientização comunitária em relação à preservação das matas em seu estado original.
Um dos participantes do curso, o produtor Erich de Barros Lange, já está aplicando os conhecimentos adquiridos. Proprietário de uma chácara às margens do Rio Nhundiaquara, Lange sempre teve interesse por abelhas e, assim que soube do curso, se inscreveu imediatamente. Ele adquiriu caixas de abelhas mandaçaia e capturou algumas abelhas jataí, iniciando sua nova atividade. Lange também aprendeu a produzir e vender caixas com abelhas durante o curso.
Com o apoio contínuo da equipe da prefeitura de Morretes, que realiza visitas orientativas, o produtor está confiante no sucesso de seu novo empreendimento. Ele destaca que ter uma renda adicional com as abelhas seria muito benéfico para sua situação financeira.
O projeto superou as expectativas no primeiro ano de implementação, com uma grande aceitação e participação da comunidade local. O sucesso dessa iniciativa impacta diretamente a valorização das matas nativas e fortalece a atividade econômica na região.
Com o projeto em pleno andamento, Erich de Barros Lange e outros agricultores estão otimistas em relação ao futuro e às oportunidades que a produção de mel trará para a comunidade de Morretes.