O governo Federal baixou para zero a cota para a pesca industrial de tainha em Santa Catarina. Na prática, isso inviabiliza o setor, que gera empregos e renda no Estado. Por esse motivo, o governo catarinense busca meios para reverter a situação.
Jorginho Mello, governador catarinense, esteve em Brasília, nesta semana, para uma audiência sobre a proibição. O problema causado pela medida uniu a bancada do Estado no Congresso.
“A tainha é nossa”, escreveu o político de Santa Catarina, no Twitter. “Fomos até Brasília, em defesa dos pescadores catarinenses, nos reunir com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, para tratar de uma portaria federal que proíbe a pesca industrial da tainha e corta pela metade a artesanal.”
A portaria interministerial citada por Jorginho é de 28 de fevereiro. Com o texto, além de proibir a pesca industrial, o governo reduziu pela metade a quantia permitida para os pescadores artesanias de tainha em Santa Cataria. “O impacto social e econômico para o Estado é imenso”, disse o governador.
“Não podemos prejudicar nossos pescadores, que dependem de uma boa safra para garantir o sustento das famílias”, escreveu o governador na rede social. “A tainha e a pesca são nossos patrimônios e vamos protegê-los.