Uma droga poderosa e altamente alucinógena, conhecida como K9, tem causado preocupação em todos os órgãos de Segurança Pública no Brasil. Suspeita-se que essa substância tenha sido inicialmente introduzida nos presídios de São Paulo por uma facção criminosa e, devido à sua rápida expansão, as autoridades de outros estados temem que o entorpecente chegue ao sul do país.
Em Santa Catarina o delegado da DRE/Deic (Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais), Claúdio Monteiro, reforça que o entorpecente está sendo monitorado de forma ostensiva para identificar sua possível chegada ao Estado.
Monteiro acrescenta ainda que, em operações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, a substância ainda não foi apreendida ou identificada.
“Não vamos subestimar essa droga, em especial, pelo fato de não se ter uma noção total dos componentes dela e nem dos efeitos”, comenta.
Outro ponto levantado pelo delegado Monteiro se refere ao alto poder de dependência que o entorpecente causa nos usuários. “A K9 possui um THC (tetrahidrocanabinol) sintético, com alto poder de causar dependência aos usuários”, ressalta.
Recentemente, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo publicou uma nota técnica na qual expressa preocupação com o aumento de incidentes relacionados à substância, especialmente entre a população infantojuvenil. A disseminação da K9 tem sido motivo de alerta não apenas para as autoridades de São Paulo, mas também para os órgãos de Segurança Pública de outros estados, que buscam evitar que essa droga se espalhe ainda mais pelo país.