Na quinta-feira, 25, a Portos do Paraná divulgou que na próxima semana iniciará as obras de ampliação e readequação do Píer Público de Granéis Líquidos (PPGL). O cronograma de atividades foi divulgado pela empresa pública na quarta-feira, 24, em reunião junto a técnicos dos terminais que operam no píer, bem como representantes do Porto e construtora responsável pela obra, que conta com previsão de conclusão em maio de 2026. Este é mais um passo importante para a continuidade da modernização da Portos do Paraná, que conquistou pela sexta vez seguida o Prêmio Portos + Brasil como melhor gestão portuária do País, premiação concedida pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
Segundo a Portos do Paraná, o cronograma de atividades “foi estruturado para garantir a menor interferência possível nas operações de atracação e desatracação de navios”, completa. “Ao todo, serão investidos R$ 29 milhões. Os trabalhos terão início pela reestruturação do pavimento da ponte de acesso. Em seguida, começa o estaqueamento para a construção de um novo dolfim (estrutura portuária fixa) destinado à amarração e atracação de navios”, complementa.
“Também fazem parte do escopo a nova estrutura de elevação e organização de mangotes (mangueiras flexíveis para transporte de material líquido), a adequação do sistema de iluminação e das instalações elétricas, a instalação de sistema de monitoramento e atracação a laser e a substituição das defensas — estruturas responsáveis por minimizar o impacto das embarcações durante as manobras”, afirma a Portos do Paraná.
Melhorias e continuidade das operações
“Essa obra visa melhorias de segurança para garantir que navios de maior porte possam atracar de forma segura, reduzindo ainda mais os riscos de acidentes durante as manobras de atracação e desatracação”, afirma a coordenadora de Sinalização, Balizamento e Monitoramento, Julia Teresa Bruch.
Segundo Bruch, a construção do novo dolfim será feita em paralelo às operações de navios nos berços 141 e 142, algo que evita o desabastecimento no Paraná e garante a continuidade do fluxo portuário/logístico. “Discutimos medidas de segurança com todos os setores envolvidos da Portos do Paraná e com a construtora responsável pela obra. Somente na hora das atracações e desatracações as balsas da obra do novo dolfim serão desmobilizadas, com o apoio de um rebocador, e, depois, os trabalhos serão retomados”, ressalta a coordenadora.