Em uma ação contundente no Mês Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil, a Polícia Federal de Paranaguá/PR deflagrou a Operação Segredo Sórdido, resultando no cumprimento de três mandados de busca e apreensão e na prisão em flagrante de um homem de 35 anos por armazenamento de imagens e vídeos contendo abuso sexual infantil.
A operação, realizada nesta quinta-feira (23), tem como objetivo combater crimes relacionados ao abuso e exploração sexual infantil. É parte de uma investigação contínua focada na repressão ao armazenamento e distribuição de material de abuso na cidade de Paranaguá/PR.
Os agentes da Polícia Federal cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Paranaguá e um em Pontal do Paraná/PR. Durante as buscas, os policiais localizaram no notebook pessoal do preso diversas imagens e vídeos relacionados ao abuso sexual infantil. Além do notebook, foram apreendidos um celular, dois HDs e um pen drive, que serão examinados pela Perícia da Polícia Federal.
O homem, que não possuía antecedentes criminais, foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal para os procedimentos de polícia judiciária. Ele permanecerá à disposição da Justiça Federal do Estado do Paraná, na Cadeia Pública de Paranaguá.
De acordo com a legislação vigente, a aquisição, posse ou armazenamento de fotografias, vídeos ou qualquer tipo de registro de abuso sexual infantil são punidos com reclusão de 1 a 4 anos e multa. Com a recente alteração pela lei 14.811/2024, esses atos passaram a ser considerados crimes hediondos, sem direito à fiança. As penas podem ser agravadas se houver transmissão ou distribuição de material contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes, cuja pena é de 3 a 6 anos de reclusão e multa, além de outras sanções previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Segredo Sórdido
O nome da operação, Segredo Sórdido, foi escolhido porque o investigado aparentava levar uma vida normal, escondendo de colegas, amigos e familiares os crimes graves cometidos contra crianças e adolescentes, cujas penas podem ultrapassar 10 anos de reclusão, além de multas.
A Polícia Federal reforça seu compromisso no combate a esses crimes e destaca a importância da colaboração da sociedade na denúncia de qualquer suspeita de abuso ou exploração sexual infantil.
