Na terça-feira, 22 de agosto, a Polícia Federal instaurou um inquérito policial para apurar as causas do apagão ocorrido no último dia 15 de agosto, o incidente deixou vinte e cinco Estados e o Distrito Federal sem energia elétrica.
De acordo com as informações divulgadas pela Agência Brasil, a interrupção começou às 8h30 do dia 15 de agosto, com queda no fornecimento de 19 mil megawatts, cerca de 27% da carga total, totalizando 73 mil MW, naquele horário.
O ponto de partida foi o desligamento da linha de transmissão 500 kV Quixadá-Fortaleza II, pertencente à Eletrobras Chesf, com uma atuação incorreta no sistema de proteção da linha, que operava dentro dos limites, ocasionou o seu desligamento.
Após 600 milissegundos as Proteções de Perda de Sincronismo foram acionadas e possibilitaram a abertura controlada de linhas que compõem as interligações Norte – Nordeste, Nordeste – Sudeste e Norte – Sul, resultando em três áreas elétricas.
As cargas em todas as regiões passaram a ser recompostas logo após a queda; conforme o operador, até as 10h, o fornecimento já havia sido normalizado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; o sistema foi totalmente restabelecido às 14h49.
No dia 15, após o incidente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que iria solicitar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência investigassem as causas da falta de energia.
Sobre o inquérito referente ao apagão, em nota, a Polícia Federal afirmou que “a investigação, que corre em sigilo, apura os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”.