Recentemente um caso inusitado chamou a atenção da população paranaense, conforme noticiais que circularam na imprensa, a Polícia Civil do Curitiba intimou para depor uma jovem morta há mais de dois meses em um acidente de trânsito.
As notícias da época dão conta que a vítima, Manuela Queiroz Vicentini, de 19 anos, estava grávida quando o carro em que estava com o seu marido foi atingido pelo veículo conduzido por Samuel Alisson Soares Barbosa, que dirigia embriago e causou a colisão após furar um sinal.
No final do mês de junho, a família de Manuela Queiroz Vicentini recebeu uma intimação da Polícia Civil de Curitiba informando que a jovem deveria comparecer à Delegacia para testemunhar em outra investigação, do mesmo caso que ocasionou o seu óbito.
Na intimação, a Polícia Civil convoca a falecida para depor referente a uma denúncia realizada pelo condutor que causou o acidente, o mesmo alega que, após a colisão, a Polícia Militar o agrediu, fato que, segundo ele, foi decisivo para que não aceitasse realizar o teste do bafômetro.
Constrangida com o equívoco, os familiares de Manuela Queiroz Vicentini tiveram que ir até a Delegacia de Polícia Civil, em Curitiba, para informar aos Policiais de que a intimada havia falecido após a colisão; em nota, a Policia Civil reconheceu que errou ao intimar a vítima.