Na manhã desta quarta-feira, 22 de junho, o Grupo de Diligências Especiais, o GDE, da Delegacia de Polícia Civil de Paranaguá, deflagrou a “Operação Dignitas”, que investiga um médico ginecologista suspeito de abusar sexualmente de ao menos nove mulheres em Paranaguá, no Litoral do Paraná.
Os Agentes da Polícia Civil cumpriram dois mandados de busca e apreensão na residência e na clínica médica do profissional; de acordo com a Polícia Civil, além dos mandados de busca, a Justiça decretou que o Dr. Amauri Bilieri seja monitorado eletronicamente através de uma tornozeleira.
Com as medidas restritivas impostas pela Justiça, o Médico não poderá se ausentar do país durante o período do inquérito, e, o mesmo deve fazer recolhimento domiciliar no período noturno; além disso, o ginecologista foi proibido de ter contato com as vítimas e de exercer a medicina.
Durante as buscas, a Polícia Civil localizou e apreendeu um aparelho celular do Médico, o mesmo será encaminhado para que a perícia busque possíveis provas contra o ginecologista; e, possivelmente, o conteúdo do aparelho será usado como prova no inquérito policial.
A Polícia Civil abriu um inquérito contra o Médico depois que uma paciente, não identificada, procurou a Delegacia de Paranaguá relatando ter sido abusada durante um atendimento com o ginecologista; depois que o caso repercutiu na mídia, outras vítimas surgiram e denunciaram o suspeito.
De acordo com a Polícia Civil, a Justiça determinará uma data para que o Médico faça a instalação da tornozeleira eletrônica; enquanto isso, a defesa do ginecologista aguarda os desdobramentos do inquérito policial para preparar a defesa do suspeito.