A Polícia Ambiental do Paraná, na tentativa de inibir a contínua destruição da mata atlântica, realiza diariamente um trabalho exemplar. Rotineiramente, o Grupo Litorânea de Comunicação noticia as ações criminosas: desmates, queimadas e construções irregulares em locais impróprios, várias são as formas de degradação da fauna e flora e de desrespeito às leis. Graças a abnegados servidores que realmente honram o juramento que fizeram no dia que se sagraram policiais militares é que a tênue linha que separa a ordem do caos ainda existe. Em todas as horas, sendo no frio intenso ou no calor abrasivo, há sempre um policial responsável por patrulhar nossas florestas e rios com o objetivo de manter o ecossistema harmonioso. No dia 4 de maio de 2022, a Litorânea noticiou o desmate de aproximadamente 0,0297 hectares de vegetação nativa em Guaratuba; já em Matinhos, no dia 3 de abril, 0,0829 hectares foi destruída. Somadas as queimadas recorrentes, a situação se torna preocupante.
A verdade é que não há uma contraparte realmente efetiva por parte de vários setores da sociedade para extinguir por vez esta situação. E enquanto esta resposta não chega, os policiais da Força Verde continuam a agir. Hoje, desde a madrugada, policiais do Batalhão de Polícia Ambiental estiveram empenhados em coibir focos de incêndio e orientar a população local. Nenhum autor de crimes ambientais foi localizado, mas haviam vários vestígios de pequenas fogueiras, algo que também é criminalizado. As averiguações ocorreram na região dos bairros Carvoeiro, Cohapar e Piçarras.
Em Matinhos, a Polícia Ambiental apurou a localidade de Praia Grande, onde desmatamentos estariam ocorrendo aos finais de semana, incluindo com motosserras e outros maquinários. O local já havia sido investigado pelo batalhão anteriormente, até mesmo a pedido do Ministério Público. Desta vez, nada de irregular foi encontrado.
As ações não acabaram. Na realidade, enquanto não houver uma conclusão positiva, as ações continuarão. As equipes espalhadas pelo Litoral estão comprometidas em intensificar as fiscalizações, impedir as queimadas e acabar com o desmatamento ilegal e a caça e pesca predatória. Porque, segundo o próprio lema do Batalhão de Polícia Ambiental do Paraná, “a natureza também pertence aos que ainda estão por vir”.