Com ventos de mais de 240km/h, o ciclone extratropical considerado o mais forte de 2022, o super tufão ‘Hinnamnor’, atravessa nesta quinta-feira (2) o Oceano Pacífico e deve atingir ilhas do Japão e o Sul da Coreia. Felizmente, não há a menor chance do fenômeno alcançar Santa Catarina.
Os moradores de Santa Catarina, que foram atingidos em 2020 pelo ciclone bomba, estão salvos por conta da distância – o tufão se forma do outro lado do planeta. “Não tem nenhuma influência aqui”, ressalta o meteorologista Piter Scheuer.
“Esse super tufão tem vento e rajadas de aproximadamente 300km/h, é um vento destrutivo. O fenômeno faz parte da climatologia daquela região [Sul da Ásia]”, detalha Scheuer. O tufão também absorve outros sistemas meteorológicos.
Segundo o meteorologista, estes furacões são normais devido à temperatura mais elevada dos oceanos. “Os mares viran uma maquina térmica para sustentar os ciclones permitir que eles fiquem por alguns dias”, explica.
Quais regiões devem ser atingidas?
Na manhã desta quinta-feira (1º), o fenômeno de categoria 5 (a mais alta na escala) estava a cerca de 230km do arquipélago de Okinawa, no Japão, segundo o Hong Kong Observatory. Todos os voos para as ilhas foram cancelados.
De acordo com a JMA (Agência Meteorológica Japonesa) o furação deve atingir parte do Sudeste do Japão, Leste da China e Sul da Coreia. O fenômeno deve enfraquecer na sexta-feira. No entanto, no fim de semana, o tufão deve ganhar força e ir em direção à porção Norte.
Entre sábado e domingo, o supertufão deve alcançar as ilhas Sakishima, no Extremo Sul do Japão.
