A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou, no início desta semana, uma série de prisões cruciais no combate a crimes sexuais em diversas regiões do estado. As ações, que ocorreram em Mandaguari, Cascavel e em cidades da Região Metropolitana de Curitiba, resultaram na captura de quatro homens, incluindo um já condenado a 20 anos de prisão que estava foragido. As prisões reforçam o compromisso da PCPR na investigação e punição de crimes de estupro e estupro de vulnerável, tirando agressores de circulação.
Abuso de confiança: prisões por estupro de vulnerável na RMC
Na Região Metropolitana de Curitiba, duas prisões preventivas foram efetuadas por crimes de estupro de vulnerável. Em Campo Magro, foi preso um ex-inspetor de escola, de 38 anos, suspeito de usar a relação de confiança para abusar de uma criança de 11 anos, chegando a ameaçar a família da vítima para garantir seu silêncio. Em Campo Largo, um homem de 47 anos foi preso pela mesma acusação, em um caso envolvendo uma criança de 9 anos que corre sob sigilo para proteger a vítima.
A ajuda da população na solução de um crime em Cascavel
Em Cascavel, a PCPR concluiu o inquérito e prendeu um homem de 24 anos, suspeito de um estupro ocorrido em novembro de 2023. A solução do caso foi um exemplo da importância da colaboração entre a polícia e a comunidade. Após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostravam o suspeito, a equipe policial recebeu diversas denúncias da população, que foram fundamentais para a identificação e a consequente decretação da prisão do autor.
Justiça tardia: condenado por estupro é capturado em Mandaguari
No Norte do estado, a ação policial garantiu que um crime não ficasse impune. Em Mandaguari, a PCPR prendeu um homem de 40 anos que já havia sido condenado a 20 anos de prisão em regime fechado por um estupro cometido em Goiás contra a filha de sua namorada. O indivíduo era considerado foragido e, com a captura no Paraná, foi finalmente encaminhado ao sistema penitenciário para o cumprimento de sua pena. A PCPR reforça que a população pode denunciar anonimamente pelos telefones 197 ou 181.