O Primeiro Comando da Capital (PCC) investiu quase R$ 3 milhões no plano para sequestrar e matar o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil), segundo o portal UOL. De acordo com a publicação, o dinheiro foi usado para montar uma estrutura na região metropolitana de Curitiba, a qual envolve chácaras, veículos blindados e armas.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou ainda que a Polícia Federal (PF) encontrou evidências da montagem de bunkers no Paraná para sequestrar ou guardar armas para preparar o assassinato do senador. Segundo o titular da pasta, as investigações começaram há cerca de 45 dias.
Além do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e do promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), estavam na mira do PCC:
- Rosangela Moro (deputada federal e esposa do senador)
- Filhos do casal
- Ex-comandante da PM de Campo Grande (MS)
- 2 diretores do Sistema Penitenciário de SP
- 2 diretores de presídios federais
- 1 agente penal federal em Porto Velho
No início da manhã de ontem, a PF cumpriu diligências para desarticular o plano da facção criminosa que pretendia sequestrar e matar autoridades. Pelo menos 24 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão preventiva e 4 de prisão temporária foram cumpridos no Paraná e em outros três estados, além dos Distrito Federal.
Conforme apurou o UOL, o PCC começou a colocar em prática o plano entre julho e outubro do ano passado após fazer levantamentos de endereços ligados a Sergio Moro. As investigações apontam que os integrantes da facção alugaram imóveis na rua do senador e chegaram a seguir a família do ex-juiz.
O jornal também afirma que os criminosos sequestrariam a filha do senador caso não conseguissem capturá-lo.
Até o momento, nove pessoas já foram presas e duas continuam foragidas.